terça-feira, 18 de junho de 2013


Radicais livres e o envelhecimento

Sáb, 16/02/2008 - 18h35 - 

A maior atenção que se dá ao corpo é em relação ao tempo de vida, principalmente as mulheres.
Há informações sobre funcionamento do organismo humano de sobra em livros, revistas, jornais, rádios e, mais recentemente, na internet.

Esta tem sido a coqueluche do momento, por sua utilidade, facilidade e disponibilidade. Ninguém pode se queixar que falta informação.
Porém, o excesso pode causar uma poluição tão grande na cabeça das pessoas, chegando mesmo a estressá-las. Mesmo assim a internet oferece conhecimentos focalizados, que com um pouco de prática e paciência consegue-se identificar assuntos específicos como o que vamos abordar: envelhecimento.
O corpo humano é uma somatória de células que vão se renovando ou morrendo ao longo da vida. Os responsáveis pelo envelhecimento das células são os radicais livres.
Eles se formam durante a vida, mas são mais sentidos a partir da idade adulta.

Segundo o professor-pesquisador Fabio Giordano, a velhice humana é uma realidade biológica à medida que o tempo passa e avança o desenvolvimento orgânico. Há uma complexa interação entre mudanças biológicas, psicológicas e sociais, sendo difícil estabelecer qual desses três fatores é mais determinante no envelhecimento.
O aumento na produção de radicais livres é responsável pela agressão às células. As reações químicas que ocorrem podem favorecer o depósito de placas nas paredes das arteriais, assim como a combinação de radicais livres com o DNA das células, alterando seu código genético e produzindo uma multiplicação desordenada - o que pode provocar câncer e infarto do miocárdio.
Não podemos eliminar totalmente essa formação de radicais livres no nosso organismo, mas as principais fontes externas sim. São elas: fumaça em geral (cigarro, de veículos, de churrasqueiras etc.), bebidas alcoólicas, exposição a poluentes atmosféricos, raios solares, raios X, excesso de ingestão de carnes vermelhas,
frituras, embutidos, alimentos defumados.

Se a intenção das pessoas é evitar o envelhecimento, o emagrecimento também contribui para vida longa e saudável. Quando se faz um cardápio de emagrecimento logicamente há diminuição da ingestão de alimentos e melhores escolhas dos mesmos quanto a sua qualidade.
Esse processo deverá estar associado ao exercício físico que, se não for em excesso, ajuda a eliminar radicais livres. Cabe ressaltar que exercícios físicos não podem ultrapassar a capacidade da pessoa, pois daí haverá produção de radicais livres.
Assim, emagrecer e manter-se jovem caminham juntos.
Por Dr. José Rui Bianchi
Médico psiquiatra e Autor do livro
"Emagrecer também é Marketing" - DVS Editora

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