terça-feira, 6 de março de 2012

QUERCETINA


A quercetina é um flavonóide antioxidante utilizado há mais de trinta anos para reforçar a resistência às alergias alimentares e respiratórias. Os seus efeitos biológicos explicam-se principalmente pela sua actividade antioxidante, por uma sinergia específica com a vitamina C (a quercetina e a vitamina C protegem-se e regeneram-se mutuamente) e por uma actividade anti-inflamatória diversificada e polivalente. Em particular:
A quercetina inibe as enzimas ciclo-oxigenase e lipo-oxigenase, o que reduz a produção dos principais mediadores inflamatórios: prostaglandinas e leucotrienos. Este largo espectro de actividade permite recomendá-la em todas as situações inflamatórias
A quercetina inibe a produção de histamina, estabilizando os basófilos e os mastócitos. A histamina é directamente responsável pela maioria dos sintomas desagradáveis associados às alergias (espirros, comichões, etc.).
A quercetina actua directamente no tracto intestinal para reduzir as reacções aos alergénicos alimentares
Um estudo longitudinal realizado em 809 homens seguidos durante 5 anos (Lancet, 23 de Outubro de 1993; 342: 1007-11) mostra que um consumo elevado de quercetina reduz em um terço o risco cardiovascular global. A quercetina possui efeitos antitrombóticos e vasodilatadores demonstrados.
O risco de acidente vascular cerebral é inversamente proporcional à toma de quercetina: o risco é quatro vezes mais elevado nos indivíduos que consomem menos quercetina
A quercetina protege os rins da toxicidade comprovada de determinados medicamentos (ciclosporina)
A quercetina melhora signicativamente os sintomas da prostatite e do síndroma crónico de dor pélvica
A actividade anticancerosa da quercetina foi objecto de vários estudos promissores
Os benefícios da quercetina para a saúde foram atenuados durante muito tempo pela sua medíocre absorção intestinal que implicava a toma diaria de um número significativo de cápsulas para conseguir obter resultados.
Acaba de ser isolada da planta brasileira Dimorphandra mollis uma forma melhorada de quercetina - a isoquercitrina (quercetina -3-0-glicósido) - e, graças à parte glicósido da molécula, a sua absorção gastrointestinal verificada é 5 a 20 vezes melhor. O pico do teor plasmático é também atingido seis vezes mais rapidamente do que com as formas de quercetina tradicionais.

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