sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Efeito do flavonóide casticina extraído de Croton betulaste na morfogênese do sistema nervoso central

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   Título: 
   Efeito do flavonoide casticina extraído de Croton betulaste na morfogênese do sistema nervoso central
Autor: 
    Adriana Campos Sasaki   Listar as obras deste autor
Categoria: 
   Teses e Dissertações
Idioma: 
   Português
Instituição:/Parceiro 
    [cp] Programas de Pós-graduação da CAPES   Ir para a página desta Instituição 
Instituição:/Programa 
   UFRJ/CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS
Área Conhecimento 
   MORFOLOGIA
Nível 
   Mestrado 
Ano da Tese 
   2007
Acessos: 
   430
Resumo 
   A utilização de flavonoides no tratamento de patologias do sistema nervoso central (SNC) ainda é bastante incipiente; em parte; pelo pouco conhecimento a respeito de suas ações nesse sistema. Neste trabalho; investigamos a ação direta e indireta (via astrócitos) do flavonóide casticina; extraído de Croton betulaster; planta típica do estado da Bahia; na morfogênese neural in vitro; utilizando 3 paradigmas experimentais: 1) cultura de precursores neurais derivados de córtex cerebral de ratos Wistar de 14 dias embrionários (E14); 2) culturas de astrócitos derivados de córtex cerebral de ratos neonatos e 3) coculturas de astrócitos com precursores corticais. A análise da proliferação; diferenciação e morte celular foi feita por imunofluorescência para BrdU (Bromodeoxiuridina); -tubulina III ou GFAP (proteína acídica fibrilar glial; marcador de neurônio e astrócito; respectivamente) e caspase-3 ativada; respectivamente. Para análise do efeito direto; precursores foram mantidos por 24 horas simultaneamente em presença de 10 M de casticina e 1 g/ml de BrdU. Observamos um aumento de 70% na população -tubulina III positivas acompanhado de uma redução de 50% na morte de neurônios; sugerindo um efeito neuroprotetor para a casticina. Com o objetivo de estudar as ações da casticina na biologia astrocitária normal; analisamos por Western blot e imunofluorescência os níveis de GFAP em culturas tratadas por 1 e 10 M de casticina. Não observamos alterações significativas nos níveis dessa proteína nem da proliferação astrócitária; a julgar pelos níveis de incorporação de BrdU. Esses dados sugerem que embora a casticina seja um potente inibidor do crescimento tumoral glial; não interfere na proliferação de astrócitos normais; característica relevante para sua utilização como agente antitumorigênico. Para analisar os efeitos indiretos de casticina; culturas de progenitores corticais E14 foram plaqueadas sobre monocamadas astrocitárias tratadas por 10 M de casticina. Nessas condições; observamos um aumento de 40% no número de neurônios. Ao contrário da ação direta; não observamos alteração na morte de neurônios; mas uma diminuição de 40% na morte de progenitores neuronais. Esse efeito foi mimetizado pela presença de meio condicionado de astrócitos tratados; sugerindo o envolvimento de fatores solúveis nesse evento. Em conjunto; nossos dados demonstram que a casticina tem uma ação neuroprotetora; apontando para 2 diferentes mecanismos de ação: direto; através da diminuição da morte neuronal; 2) indireto; através da indução da secreção de fatores solúveis astrocitários protetores para progenitores neurais. Nosso estudo abre perspectivas para a utilização desse flavonóide no tratamento de doenças neurodegenerativas e tumores do SNC; além de contribuir significativamente para o entendimento do papel das interações neuro-astrocitárias no desenvolvimento e patologias do SNC.

 
   
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