quinta-feira, 30 de junho de 2011

O café contém também substâncias antioxidantes, que contribuem para eliminar os radicais livres.

Café e saúde

Um elixir pleno de sabor.

Que o café fizesse bem ao Homem, sempre se soube. Tanto que, até ao séc. XVIII era prescrito como medicamento e vendido nas farmácias.

Nos últimos dois séculos poucas substâncias foram tão estudadas do ponto de vista clínico como o café. Se nenhum estudo demonstrou que faça mal, pelo contrário são tantas as pesquisas que demonstram os efeitos benéficos do café e do seu composto activo principal: a cafeína.

Naturalmente, o café deve ser consumido nas quantidades correctas. Essas quantidades, que variam com a mistura, o tipo de preparação e, sobretudo, com os hábitos, o metabolismo e o estado de saúde de cada pessoa.

A cafeína estimula o sistema nervoso, mantém activa a atenção e o humor elevado. Auxilia a respiração e a digestão, atenua a sensação de fome e portanto é um válido auxílio nas dietas. Frequentemente é um óptimo remédio contra as dores de cabeça e potencia a acção dos analgésicos.

Os estudos mais recentes também serviram para desfazer algumas antigas crenças: em doses razoáveis, o café não perturba o sono, nem faz mal ao coração. Pelo contrário, tem uma acção de prevenção de algumas patologias, tais como a cirrose hepática e a doença de Parkinson. O café contém também substâncias antioxidantes, que contribuem para eliminar os radicais livres.

Portanto, no caso do café, o sabor está de acordo com a saúde. Ainda mais se o café é um expresso: de facto, é a preparação que garante um sabor melhor com menor conteúdo de cafeína. Entre as misturas, as com 100% de Arábica pura têm um teor médio de cafeína de cerca 1,3% contra quase o dobro das misturas de Robusta.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Cominho combate radicais livres e protege o DNA ( Por Dandara Medeiros )

O cominho é usado extensivamente na medicina tradicional para tratar uma variedade de doenças, do vitiligo à hiperglicemia.
A planta é considerada como antiparasitária e antimicrobiana e a ciência tem repetidamente verificado sua eficácia para reduzir a febre, ou como um analgésico.
Agora, uma nova pesquisa mostra que a humilde especiaria também contém altos níveis de antioxidantes.
Radicais livres
As chamadas espécies reativas de oxigênio, mais conhecidas como radicais livres, são produzidas naturalmente, como parte dos processos metabólicos necessários à vida.
O estresse oxidativo, no entanto, é causado por uma superprodução ou sub-remoção desses radicais livres.
O estresse oxidativo está ele próprio envolvido em uma série de doenças, incluindo aterosclerose, doença degenerativa neural, inflamação, câncer e envelhecimento precoce.
Antioxidantes
Acredita-se que os antioxidantes eliminem os radicais livres, reduzam o estresse oxidativo e previnam doenças.
Os compostos fenólicos das plantas, especialmente os compostos polifenólicos, são muitas vezes considerados antioxidantes.
Um grupo de pesquisadores agora usou técnicas bioquímicas e biológicas para mostrar que as sementes do cominho (Centratherum anthelminticum (L.) Kuntze), um membro da família da margarida, representam uma rica fonte de antioxidantes fenólicos.
"Os extratos de cominho mostraram-se fortes antioxidantes nos sistemas testados. Os extratos também mostraram-se grandes doadores de elétrons e, portanto, agentes redutores, outro marcador da antioxidação," afirmam os cientistas do Central Food Technological Research Institute, na Índia.
Proteção do DNA
Nos testes biológicos, o cominho inibiu a oxidação dos lipossomas usados como modelo para a oxidação da membrana celular e ofereceu proteção total contra danos ao DNA, segundo os cientistas.
"A quantidade de fenóis que conseguimos extrair e a atividade antioxidante do cominho dependeu do método utilizado. No entanto, a atividade antioxidante do cominho está correlacionado com o teor de fenóis totais.
Por isso, uma série de compostos fenólicos dentro das sementes de cominho devem ser os responsáveis pela atividade antioxidante verificada," concluíram os cientistas.

Fonte:www.diariodasaude.com.br