quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Retarde o envelhecimento comendo uma castanha por dia

1 castanha por dia...
...não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula, botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais
por DIOGO SPONCHIATO
Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.
Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que ascastanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais daUniversidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas fi cam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.
O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal deAlzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
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sábado, 21 de janeiro de 2012



ÁCIDO ALFA LIPÓICO – PROTETOR HEPÁTICO, NEUROLÓGICO E ANTIOXIDANTE

por 

Propriedades
O Ácido Alfa Lipóico, que é sintetizado naturalmente no organismo, foi inicialmente utilizado por administração oral no tratamento de disfunções hepáticas e como antídoto ao envenenamento causado pelo fungo Amanita phalloides. No entanto, com a evolução da pesquisa científica sobre esta substância, descobriu-se que o Ácido Alfa Lipóico possui propriedades antioxidantes potentes e de amplo espectro, sendo, portanto um inibidor significativo de radicas-livres.
Mecanismos de ação
Depois de ingerido, o Ácido Alfa Lipóico é prontamente reduzido a ácido dihidrolipóico. Este, por sua vez, é capaz de varrer uma ampla variedade de espécies reativas do oxigênio tais como os radicais hidroxila, superóxido, peroxila e óxido nítrico. Além disso, o ácido dihidrolipóico prolonga a atividade das vitaminas E e C, regenerando o ascorbato de seu radical ascorbil, que por sua vez pode regenerar o tocoferol de seu radical tocoferil. Desta forma, estas vitaminas que são antioxidantes por si mesmas, atuam em sinergismo reparando-se mutuamente. Estudos revelam que células suplementadas com Ácido Alfa Lipóico aumentam seu conteúdo de glutationa; o ácido dihidrolipóico e o Ácido Alfa Lipóico protegem as proteínas, segundo demonstrado em testes com fumantes nos quais observou-se a tiolação do ácido dihidrolipóico, enquanto o Ácido Alfa Lipóico bloqueia a glicação da albumina incubada em altas doses de glicose, provavelmente por ligação aos sítios hidrofóbicos.
O Ácido Alfa Lipóico também é útil nas complicações diabética, incluindo os danos neurológicos e a catarata. Neste último caso, sabe-se que esta pode ser causada por competição entre o dihidro ascorbato e a glicose para transporte da membrana. Assim, o Ácido Alfa Lipóico, que prontamente entra na célula, pode regenerar o ascorbato e o tocoferol e manter os níveis de glutationa, sendo assim um poderoso tratamento preventivo.
Finalmente, o Ácido Alfa Lipóico pode ser administrado conjuntamente com T4, proporcionar uma diminuição nos níveis séricos do colesterol, não afetando a taxa de triglicérides. Além disso, o Ácido Alfa Lipóico tem apresentado resultados satisfatórios em pacientes com cirrose hepática induzida pelo álcool e também na prevenção da formação de cristais de oxalato de cálcio em rins de animais de laboratório.
O ácido alfa lipóico atua na estimulação de fatores de crescimento de nervos, possui efeito neuroprotetor e tem sido usado em estudos laboratoriais e clínicos que avaliam a reparação de danos neurais, especialmente em casos de polineuropatia diabética. (Netto et all, 2010).
Uso em cosméticos
O Ácido Alfa Lipóico tem sido denominado de antioxidante universal, atuando como destruidor de radicais livres.
Radicais livres são subprodutos de processos como respiração e digestão, acentuados por fatores externos como luz solar, fumaça e poluição atmosférica. Segundo a teoria do envelhecimento por radicais livres, o processo começa nas células, onde moléculas de oxigênio perdem um elétron nas interações com outras moléculas, transformando-se em radicais livres. Estes, por sua vez, roubam elétrons de outras moléculas saudáveis na tentativa de se equilibrar, danificando os componentes das células. O colágeno, proteína que ajuda a conferir elasticidade e viço à pele degradada.
Com o tempo, o organismo perde a capacidade de auto-reparo, sofrendo sintomas como ressecamento, perda da elasticidade, maciez, firmeza, e menor resposta imunológica.
A exposição ao sol ativa a produção de radicais livres e também a produção de ácido araquidônico, um precursor das moléculas que podem inflamar a pele. Quando as enzimas provocam a digestão do colágeno, pequenos defeitos podem aparecer na pele, como a formação de rugas.
Indicações
Uso Interno:
  • Prevenção de danos hepáticos nas intoxicações;
  • Envenenamentos por cogumelos do gênero Amanita phalloides;
  • Coadjuvante no tratamento da cirrose hepática em alcoólatras;
  • Mais recentemente: antioxidante, para prevenir a lipoperoxidação e para evitar danos oxidativos ao DNA e às proteínas;
  • Medicina Ortomolecular: coadjuvante na terapia do diabetes e da catarata;
  • Pacientes com AIDS, em combinação com a zidovulina, em doses de 7 mcg/ml, pela ação inibidora da replicação do HIV-1 observada “in vitro” com o uso do ácido lipóico.
Uso Tópico:
  • Antiinflamatório;
  • Antioxidante;
  • Diminuição de linhas finas.
  • Prevenção de eritema associado á exposição a radiação ultravioleta.
Posologia
  • Hepatoprotetor – 10 a 30 mg/dia
  • Antioxidante – 100 a 600 mg/dia
  • Uso tópico – 1,0 a 5%
Sugestões de formulações
Silimarina                              70 mg
Ácido alfa-lipóico               50 mg
Metionina                         100 mg
Vitamina C                       125 mg
Vitamina E (alfatocoferol)   25 UI
Selênio (Se)                       25 mcg
Excipiente qsp…………………………….. 1 cápsula.
Indicação: suplemento nutricional antioxidante, hepatoprotetor, adjuvante nutricional no tratamento da Hepatite –C.
Posologia: Tomar 1 cápsula 2x ao dia.
Reações adversas
Raras reações cutâneas alérgicas, sintomas gastrointestinais e relacionados a hipoglicemia.
Precauções
Nos pacientes portadores de Diabetes e distúrbios da Tireóide.
Interações
Pode interagir com hipoglicemiantes, e anti neoplásicos (Cisplatina).
Contra-indicações
Hipersensibilidade ao Ácido Alfa Lipóico.
Fontes
Informativo DEG
Informativo Pharmanostra
GLEBER NETTO, Frederico Omar et al . Síndrome da ardência bucal: uma revisão sobre aspectos clínicos, etiopatogenia e manejamento. Rev Cubana Estomatol,  Ciudad de La Habana,  v. 47,  n. 4, dic.  2010 .   Disponível em . Acesso em 05/05/2011.
ATENÇÃO: ESTE TEXTO TEM CARÁTER INFORMATIVO. NÃO USE PLANTAS MEDICINAIS OU MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
“SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.”