sábado, 18 de janeiro de 2014

Médico diz que Schumacher "não será mais Schumacher" se despertar

Vídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael SchumacherClique no link para iniciar o vídeo
Vídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael Schumacher


O especialista em lesões cerebrais Richard Greenwood afirmou ao jornal inglês The Times que Michael Schumacher "não será mais Michael Schumacher" caso ele desperte do coma em que se encontra desde o acidente de esqui sofrido nos Alpes suíços, em 29 de dezembro. Segundo o médico, o alemão terá que aceitar o fato de ser uma pessoa completamente diferente.

Para Greenwood, a recuperação de Schumacher só será efetiva se ele reconhecer suas limitações e se ajustar a um estilo de vida completamente diferente após os danos.

Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das EstrelasClique no link para iniciar o vídeo
Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das Estrelas

O ex-piloto, heptacampeão mundial de Fórmula 1, bateu a cabeça em uma pedra após cair enquanto esquiava, e já passou por duas cirurgias na cabeça para remoção de hematomas e inchaços no cérebro.

Schumacher está sendo tratado no hospital da Universidade de Grenoble, na França, e segue em coma induzido. Na última quinta-feira, especialistas admitiram a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo para o resto da vida. Oficialmente, a versão ainda é a de que o ex-piloto está em estado "crítico, porém estável".

Terra



          
          

 
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domingo, 5 de janeiro de 2014

As cerejas são particularmente ricas em vitamina A e em outros compostos fenólicos e flavonóides nos quais se destacam a quercetina e as antocianinas, substâncias bioactivas que têm sido estudadas pelos benefícios para a saúde que o seu potencial antioxidante poderia exercer

As cerejas têm vasta quantidade de fitoquímicos com potencial anti-envelhecimento comprovado
Diz uma lenda japonesa que uma cerejeira secular, companhia de sempre de um famoso guerreiro, florescia no Inverno no aniversário da sua morte sendo então atribuído à cereja o dom da imortalidade. Se nos dias de hoje podemos constatar que este florescimento fora de época é algo que apenas à mitologia diz respeito, o mesmo não podemos dizer das propriedades "imortais" das cerejas.
Em boa verdade, os maiores benefícios nutricionais das cerejas residem na sua vasta quantidade de fitoquímicos com potencial anti-envelhecimento comprovado. A cereja consegue associar um perfil nutricional muito interessante à sua sazonalidade e produção local, factores a que deve ser dada especial importância na altura de comprar.
Com um valor calórico reduzido (cerca de 60 kcal por 100g), as cerejas são particularmente ricas em vitamina A e em outros compostos fenólicos e flavonóides nos quais se destacam a quercetina e as antocianinas, substâncias bioactivas que têm sido estudadas pelos benefícios para a saúde que o seu potencial antioxidante poderia exercer.
Neste contexto, alguns estudos apontam para um efeito protector de danos no ADN que poderá actuar de forma preventiva para alguns tipos de cancro, sendo que as suas propriedades anti-inflamatórias são igualmente úteis ao nível da prevenção de doenças cardiovasculares. Investigações mais recentes mostram que estes compostos existentes nas cerejas poderão reduzir a produção de β-amilóide e, como tal, reduzir o risco de aparecimento de doença de Alzheimer.
As cerejas são igualmente ricas em melatonina, uma hormona produzida pela glândula pineal que tem um papel central na regulação dos nossos ritmos circadianos (períodos de aproximadamente um dia nos quais se baseia todo o ciclo biológico humano sob a influência da luz solar). Deste modo, a ingestão de cerejas poderá ser uma boa alternativa para a redução do jet lag e melhoria da qualidade do sono.
Apesar de muitas destas substâncias manterem-se em alguns subprodutos das cerejas (como tartes, compotas ou cerejas cristalizadas), o ideal é a ingestão da fruta em natureza usufruindo assim de todos estes benefícios para a saúde sem a associação de uma quantidade excessiva de açúcar.
*Professor Assistente Convidado da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto pedrocarvalho@fcna.up.pt