segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Como evitar os temíveis radicais livres

Os anti-oxidantes são todos aqueles elementos que têm como função eliminar ou diminuir do organismo os radicais livres.

Para evitar a aparição dos radicais livres e necessário se evitar os elementos externos que aumentam o número de radicais livres. Entre estes fatores temos os seguintes:

- Ingestão de tóxicos (drogas, tabaco, álcool, etc.), produtos químicos (detergentes, inseticidas, herbicidas, conservantes e corantes dos alimentos, etc).

- Poluentes ambientais (fábricas, fumaça dos carros, etc).

- Stress. Uma situação de um estado de angústia pessoal rebaixa as defesas de nosso organismo, favorecendo o aumento de radicais livres e inibindo aquelas enzimas que poderiam neutralizá-los.

- Alimentação animal. Certos alimentos de origem animal, especialmente aqueles muito ricos em gorduras monoinsaturadas, provocam a aparição dos radicais livres. Uma boa maneira de evitá-los é preferir pescados ou carnes magras, todos eles, muito ricos em aminoácidos anti-oxidantes, como a cisteína, ou em minerais úteis no mesmo sentido como o selênio ou o cobre.

Também se obtêm benefícios ao se trocar os hábitos alimentares adotando uma alimentação que inclua produtos vegetais, capazes de proporcionar aqueles princípios que neutralizassem seus efeitos perniciosos. Entre os componentes principais que aparecem nas frutas, verduras ou hortaliças com um valor anti-oxidante, temos:

- Betacaroteno : O betacaroteno é um carotenóide. Trata-se de um pigmento vegetal que, uma vez ingerido, transforma-se no fígado e no intestino delgado em vitamina A. Além disso, como se transforma em vitamina A, resulta uma maneira adequada de beneficiar-se das propriedades desta vitamina, sem o perigo de intoxicação que pode acontecer numa ingestão exagerada da mesma como pode suceder com o uso de vitaminas em cápsulas.

Um excesso de betacaróteno leva a um estado de hipercarotenodermia, que se caracteriza por uma coloração amarelada da pele, que é inócua e desaparece sem seqüelas quando se deixa de ingerir mantimentos ricos em betacarotenos Entre estes temos a cenoura, a espinafre, o agrião, o aspargo, a abóbora, o tomate, etc.

- Vitamina C : além de suas propriedades anti-oxidantes, é igualmente importante esta vitamina para a adequada absorção do ferro, do cálcio ou de outros aminoácidos. De igual maneira ajuda na recuperação das feridas. Sua deficiência provoca uma debilidade geral no organismo, manifestada em sintomas como cabelo frágil, gengivas que sangram e feridas que não cicatrizam, perdida do apetite, etc.

Entre as principais mantimentos ricos nesta vitamina temos a acerola, o pimentão, os cítricos (laranja, limão, tangerina, etc.). Não é recomendável sua ingestão em cápsulas, pois em excesso no fígado pode ajudar a aumentar os níveis de ferro aumentando os radicais livres.

- Licopeno : É um componente identificado pela coloração vermelha, como nos tomates. Com propriedades similares aos betacarotenos das cenouras, que tem propriedades anticancerígenas. Aparece nos tomates frescos, mas especialmente nos cozidos, dado que a cocção ajuda a liberar este elemento e facilitar a absorção pelo organismo.

- Glutatión: O glutatión é outro componente com propriedades anti-oxidantes demonstradas, que ajuda a eliminar os radicais livres, responsáveis pela aparição de muitas enfermidades, entre as que se encontra o câncer. Este elemento, que aparece com maior quantidade nos brócolis, fundamentalmente na pele, pelo que deveremos comê-los crus em forma de saladas.

É um elemento muito adequado na eliminação das toxinas do corpo, especialmente dos metais pesados, que produzem deterioração do organismo por acumulação dos mesmos. Outros alimentos ricos neste componente são o alho, a batata, a espinafre e o milho. Também e necessário ressaltar sua capacidade para rebaixar a pressão arterial, favorecer o bom estado de nosso fígado.

- A Vitamina E: Protege as membranas celulares da oxidação mediante a proteção de seus ácidos gordurosos. Uma falta desta vitamina pode originar mudanças degenerativas nas células de alguns tecidos como as dos músculos e o coração.

As verduras e hortaliças de cor verde, assim como os vegetais ricos em óleos, são os que possuem mais quantidade desta vitamina, como, por exemplo as ervilhas, as nozes, o germe de trigo, os aspargos, o alface ou as sementes de girassol, que são as que têm o conteúdo mais alto. Se ingerida em cápsulas a dose não pode ser superior às 400 UI por dia, por um tempo máximo de três meses.

- Flavonóides : São compostos polifenólicos que aparecem em frutas e verduras e em algumas bebidas, como a cerveja ou o vinho. Entre estes compostos o mais importante é a quercitina que aparece em muitos alimentos vegetais como o alho, a cebola, a maça, a pêra, a uva e a espinafre, soja, chá verde.

Os flavonóides são potentes anti-oxidantes, além de intervir em uma série de processos benéficos para o organismo como potencializar a memória, potencializar a atividade anti-oxidante da vitamina C, evitar a formação de coágulos no sangue, potencializar a sexualidade masculina e o sistema imunológico.

- Cobre: Potencializa o sistema imunológico. Intervém na formação da hemoglobina do sangue. Uma boa fonte deste mineral e encontrada nos frutos secos como as avelãs, nozes, nos legumes, ou na soja.

- Zinco: Além de suas propriedades anti-oxidantes, intervém na maturação dos órgãos reprodutores ao aumentar a testosterona, hormônio reprodutivo masculino pelo que ajuda no normal crescimento de uma pessoa. Alimentos ricos em zinco são: o aipo, os aspargos, o figo, os pêssegos, a batata, as berinjelas, etc.

- Selênio: além de proteger o coração, favorecer o sistema imunológico ou eliminar os metais pesados do organismo, provavelmente ajuda na prevenção do câncer, como o de cólon, próstata ou pulmões. Sem ele o organismo não pode produzir glutation, um dos melhores anti-oxidantes. Alimentos ricos em selênio são: a aveia, o arroz integral, os pêssegos e a Castanha do Pará.

Existem ainda dezenas de anti-oxidantes, todos eles disponíveis nos alimentos, sem necessidade de se ingerir complementos em cápsulas.



Fonte: hepato.com
Carlos Varaldo
Grupo Otimismo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Os Radicais Livres e os Antioxidantes

Você sabe o que são os radicais livres e os antioxidantes? Ambos provém do oxigênio, porém um traz benefícios para o nosso corpo e o outro faz com que fiquemos doentes. Cada vez que respiramos, o oxigênio através de processos químicos se reduz em água dentro do nosso corpo, porém, em algumas vezes, por algum motivo, ele não consegue se transformar em água e acaba virando um radical livre.

Os radicais livres

Fazendo uma analogia, os radicais livres são como cinzas de uma lareira que caem em um tapete, apenas algumas cinzas não estragarão o tapete, porém, o lançamento desordenado e contínuo dessas cinzas acabarão por abrir enormes buracos no tapete e estragando-o. O tapete representa o nosso corpo, e a parte dele que recebe mais radicais livres é a que começará a desenvolver doenças degenerativas como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, catarata, ataque cardíaco, AVC, etc. Na verdade é como se o seu corpo estivesse "enferrujando" por dentro.
O que gera os radicais livres
Os radicais livres são gerados pelo estresse excessivo, poluição do ar, da água e dos alimentos que ingerimos, tabagismo, luz ultravioleta do sol, que causa o câncer de pele, que é uma doença degenerativa, medicamentos e radiação, e também pelo excesso de exercício físico, como nas pessoas que já correram trinta ou quarenta maratonas em sua vida e mantém um extenso programa de exercícios diários.

Os antioxidantes
Para combater os radicais livres, para nossa sorte, nosso próprio corpo produz alguns antioxidantes, que são substâncias que conseguem neutralizar os radicais livres dentro do nosso corpo, deixando-os sem ação, porém não produz todos os antioxidantes necessários, esses devem vir a partir da alimentação ou de suplementação alimentar.

O estresse oxidativo

Quando existem muito mais radicais livres do que antioxidantes ocorre o estresse oxidativo, e quando essa situação ocorre por um período de tempo muito longo, acabamos por sofrer de doenças crônicas degenerativas como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, catarata, ataque cardíaco, AVC.

Os principais antioxidantes

A maioria dos antioxidantes que obtemos provém de vegetais e frutas, os mais comuns são as Vitaminas C, E e A e o Betacaroteno. Há também a coenzima Q10, o ácido alfalipóico e os flavonóides.
Cada antioxaidante consegue combater um tipo específico de radicais livres, alguns até possuem a capacidade de regenerar outros antioxidantes, fazendo com que eles sejam ativados mais uma vez. Veja as funções dos principais antioxidantes:


* Vitamina A: lipossolúvel, ou seja, solúvel em lipídeos, ajuda na formação dos ossos e da pele;
* Vitamina C: solúvel em água, é o antioxidante que combate os radicais livres do sangue e do plasma, prevenindo resfriados e aumentando a defesa imunológica;
* Vitamina E: solúvel em gordura é o melhor oxidante dentro da membrana celular, evitando o envelhecimento precoce;
* Ácido Alfalipóico: funciona dentro da membrana celular, como no plasma, possui propriedades antiinflamatórias e energizantes;
* Betacaroteno: precursor de vitamina A, ele ajuda a prevenir nossa pele dos raios ultravioleta;


A suplementação com antioxidantes, além de prevenir diversas doenças degenerativas, também tráz enormes benefícios para a saúde:


* Fortalece o sistema imunológico;
* Fortalece o sistema de defesa antioxidante;
* Reduz o risco de doença arterial coronariana;
* Reduz o risco de AVCs;
* Reduz o risco de câncer;
* Reduz o risco de artrite, degeneração macular e catarata;
* Pode reduzir o risco de Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, asma, doença pulmonar obstrutiva e outras doenças degenerativas crônicas;
* Possibilita a melhora do quadro clínico de doenças degenerativas crônicas;


Quanto mais antioxidantes para combater os radicais livres ingerirmos na nossa dieta diária melhor!