quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quercetina

A quercetina é um composto do grupo dos flavonoides, com conhecida característica de potente atividade antioxidante, isto é, anula os radicais livres, moléculas que prejudicam as células.


O organismo absorve pouca quantidade de quercetina, mas pequenas porções já são suficientes para produzir um efeito muito benéfico.

Ela ainda ajuda a preservar o cérebro e o coração, além de manter o sistema imunológico a postos. Sem falar que blinda o organismo contra o câncer. Tem um papel decisivo na prevenção de doenças, em especial as neurodegenerativas.

A maçã possui quercetina aos montes, porém a maior concentração está na casca. A quercetina pode ajudar o corpo a se proteger de bactérias oportunistas, como a Staphylococcus aureus, que é a vilã de alguns problemas respiratórios.

Alguns cientistas acabaram de usar um extrato do nutriente para aumentar a resposta imune de células infectadas por vírus, como o da herpes. Alergias e inflamações aumentam a lista de problemas que essa substância é capaz de afastar. Quem sofre de asma e bronquite pode respirar mais aliviado com o auxílio da quercetina.

Ela aumenta a atividade de enzimas envolvidas na quebra de gordura, o que resulta em menos
gordura circulando nas artérias. E artérias saudáveis são um escudo contra problemas cardiovasculares, como infartos e derrames.

Esse polifenol freia os danos causados pelo acúmulo da proteína beta-amiloide, que leva a doenças como o Alzheimer.

Com propriedade anticarcinogênica, protege o DNA e impede a mutação das células, o que a torna uma aliada contra tumores. A quercetina se revelou mais potente que a vitamina C contra a formação de células cancerosas.

Ainda não existe uma dose precisa de ingestão diária. Estima-se que uma dieta equilibrada inclua de 25 a 50 miligramas da substância. Mas é difícil fazer um cálculo exato, pois alguns fatores influenciam na concentração dessa substância nos alimentos, como as condições climáticas e sazonais.
E também se sabe que em excesso, a quercetina se torna pró-oxidante, ou seja, em vez de eliminar os radicais livres, acaba auxiliando a entrada e formação deles nas células. Mas para ter excesso na alimentação seria necessária uma quantidade grande, mas grande mesmo.
Uma alimentação equilibrada com certeza incluirá o suficiente para seu corpo funcionar bem. Os flavonoides são amplamente distribuídos no reino vegetal. Basta consumir diariamente quatro ou cinco porções de frutas, um pires de vegetais crus no almoço e um no jantar, e de quatro a seis colheres de sopa de legumes cozidos. O brasileiro consome três vezes menos que isso.

Exemplos de alimentos ricos em quercetina:
cebola roxa, maçã, chá verde, romã, brócolis, frutas vermelhas, acelga, pimenta verde, uva, vinho tinto.
Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 18 de junho de 2013


Radicais livres e o envelhecimento

Sáb, 16/02/2008 - 18h35 - 

A maior atenção que se dá ao corpo é em relação ao tempo de vida, principalmente as mulheres.
Há informações sobre funcionamento do organismo humano de sobra em livros, revistas, jornais, rádios e, mais recentemente, na internet.

Esta tem sido a coqueluche do momento, por sua utilidade, facilidade e disponibilidade. Ninguém pode se queixar que falta informação.
Porém, o excesso pode causar uma poluição tão grande na cabeça das pessoas, chegando mesmo a estressá-las. Mesmo assim a internet oferece conhecimentos focalizados, que com um pouco de prática e paciência consegue-se identificar assuntos específicos como o que vamos abordar: envelhecimento.
O corpo humano é uma somatória de células que vão se renovando ou morrendo ao longo da vida. Os responsáveis pelo envelhecimento das células são os radicais livres.
Eles se formam durante a vida, mas são mais sentidos a partir da idade adulta.

Segundo o professor-pesquisador Fabio Giordano, a velhice humana é uma realidade biológica à medida que o tempo passa e avança o desenvolvimento orgânico. Há uma complexa interação entre mudanças biológicas, psicológicas e sociais, sendo difícil estabelecer qual desses três fatores é mais determinante no envelhecimento.
O aumento na produção de radicais livres é responsável pela agressão às células. As reações químicas que ocorrem podem favorecer o depósito de placas nas paredes das arteriais, assim como a combinação de radicais livres com o DNA das células, alterando seu código genético e produzindo uma multiplicação desordenada - o que pode provocar câncer e infarto do miocárdio.
Não podemos eliminar totalmente essa formação de radicais livres no nosso organismo, mas as principais fontes externas sim. São elas: fumaça em geral (cigarro, de veículos, de churrasqueiras etc.), bebidas alcoólicas, exposição a poluentes atmosféricos, raios solares, raios X, excesso de ingestão de carnes vermelhas,
frituras, embutidos, alimentos defumados.

Se a intenção das pessoas é evitar o envelhecimento, o emagrecimento também contribui para vida longa e saudável. Quando se faz um cardápio de emagrecimento logicamente há diminuição da ingestão de alimentos e melhores escolhas dos mesmos quanto a sua qualidade.
Esse processo deverá estar associado ao exercício físico que, se não for em excesso, ajuda a eliminar radicais livres. Cabe ressaltar que exercícios físicos não podem ultrapassar a capacidade da pessoa, pois daí haverá produção de radicais livres.
Assim, emagrecer e manter-se jovem caminham juntos.
Por Dr. José Rui Bianchi
Médico psiquiatra e Autor do livro
"Emagrecer também é Marketing" - DVS Editora