quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Introdução - Respiração Celular

"O Oxigênio, tão necessário para a vida humana, vira agente do mal e estraga as nossas células. A respiração pode formar radicais livres, destruidores de células de que o corpo precisa."

A atividade celular requer energia. Esta energia provém de certos alimentos que a célula obtém, como é o caso dos açúcares.

A "queima" celular de açúcares em presença de oxigênio é chamada de respiração celular aeróbia. Este processo é realizado pela maioria dos seres vivos, animais ou vegetais, e fornece à célula a energia necessária às suas atividades.

Esta energia é proveniente da "desmontagem" da glicose, que pode ser, simplificadamente, resumida na quebra gradativa das ligações entre carbonos, saindo o CO2; e remoção dos hidrogênios da glicose, em vários momentos do processo; e por fim sua oxidação na cadeia respiratória, com liberação de energia.

Nessa cadeia respiratória, 98% do O2 é reduzido a água.

Às vezes porém, a mitocôndria deixa escapar um elétron solitário, que é logo roubado pelo oxigênio (os 2% restantes de oxigênio).

Com um elétron a mais, o oxigênio escapa - ele agora é o radical superóxido (O2 com um elétron extra). Mas logo encontra uma enzima protetora, a superóxido dismutase, que lhe doa um de seus elétrons.

Com dois elétrons a mais reagindo com o hidrogênio, a molécula se transforma na inofensiva água oxigenada, que normalmente vira água ao encontrar certas enzimas (Catalase peroxidase) e vitaminas do complexo B.

Definição - Quem são os Radicais Livres

Denomina-se radical livre toda molécula que possui um elétron ímpar em sua órbita externa, fora de seu nível orbital, gravitando em sentido oposto aos outros elétrons.

Este elétron livre favorece a recepção de outras moléculas, o que torna os radicais livres extremamente reativos, inclusive com moléculas orgânicas.

Os radicais livres têm vida média de milésimos de segundo, mas eventualmente podem tornar-se estáveis, produzindo reações biológicas lesivas.

O Oxigênio molecular (O2) é um birradical de 16 elétrons que, embora apresentem um elétron não-emparelhado na última camada de cada átomo, é estável porque este elétron gravita na mesma direção, impedindo o O2 de agir como radical livre.

Esta condição lhe confere características de potente oxidante, ou seja, receptor de elétrons de outras moléculas.

Se ocorrer a entrada de energia, os elétrons não emparelhados tomam direções opostas, formando então uma molécula extremamente reativa chamada de radical livre de oxigênio (superóxido, peróxido de hidrogênio).

A água oxigenada (peróxido de hidrogênio) diferentemente dos outros radicais, tem um número par de elétrons, podendo "navegar" por células e, assim, aumentando o risco de "trombar" com um átomo de Ferro.

Ao se combinar com o Ferro, a água oxigenada ganha mais um elétron, formando o terceiro e mais terrível dos radicais: a hidroxila, que reage instantaneamente com moléculas da célula.

Mas são bonzinhos - Funções normais dos radicais livres

Os radicais livres, por atacarem as moléculas, podem ser úteis a alguns organismos.

Quando algo estranho consegue entrar no organismo - por exemplo, um vírus, uma bactéria ou uma partícula de pó -, logo soa um alarme químico para as células do sistema imunológico.

Os primeiros a chegar ao local são os NEUTRÓFILOS, capazes literalmente de fazer picadinho do invasor; em seguida, vêm os MACRÓFAGOS, que engolem e trituram o agente estranho.

Essa estratégia de defesa só é possível porque o organismo aprendeu a aproveitar o potencial destruidor dos radicais livres.

O MACRÓFAGO, por exemplo, envolve uma bactéria para bombardeá-la com superóxidos por todos os lados; os neutrófilos também liberam grandes doses desses radicais através de suas membranas, para arrasar o invasor.

Os vilões atacam - Reações prejudiciais dos radicais livres

Os radicais são capazes de reagir com o chamado lipídio de baixa densidade, ou o mau colesterol, que circula no sangue.

Essa gordura alterada pelo oxigênio chama a atenção das células imunológicas, os macrófagos, que fazem um serviço de limpeza no organismo, engolindo uma molécula de colesterol atrás da outra.

Essas células, contudo, são convocadas para recuperar eventuais machucados na parede dos vasos e, chegando ali, muitas vezes estouram, de tão gorduchas, espalhando o conteúdo oxidado pela lesão. Isso atrai mais macrófagos para o lugar, criando aos poucos um monte de colesterol depositado, que pode impedir o livre trânsito do sangue (aterosclerose). As membranas celulares são constituídas, principalmente, de lipoproteínas. Estes lipídios da membrana celular, após sucessivos ataques de radicais livres, se enrijecem, surgindo "trincas" na membrana celular. Desse modo, a célula perde o controle da entrada de substâncias tóxicas e da saída de substâncias que necessita. A célula acaba morrendo. Este processo pode explicar o envelhecimento, afinal, quanto mais idade uma pessoa tem, mais radicais livres são encontrados em seu organismo. Em casos de hipoxia, a célula também morre. Em casos de hipoxia temporária, as organelas celulares continuam trabalhando e depositando seus resíduos no citoplasma. Na volta do oxigênio à célula, os resíduos reagem com esse oxigênio, formando radicais livres em excesso e estes, acelerando a morte celular. A doença de Alzheimer, que causa degeneração das células do cérebro (neurônios), gerando demência, pode ter grande contribuição dos radicais livres. Nos cérebros afetados por esta doença são formadas placas, porém ninguém sabia explicar como essas placas provocavam a degeneração e morte dos neurônios. Agora os cientistas descobriram que o principal componente das placas - a proteína beta-amilóide - é capaz de se fragmentar espontaneamente.

Os organismos, cautelosos, guardam microscópicos grãos do metal Ferro em algumas proteínas, esses metais só serão liberados em casos especiais.

Observa-se, no entanto, que a proteína libera os grãos de Ferro quando se fragmentam.

Quando as proteínas beta-amilóides são fragmentadas liberam grãos de Ferro, que ao se encontrarem com água oxigenada formam os radicais livres (hidroxilas).

Assim, os radicais produzidos pelas placas podem "corroer" (oxidar) os neurônios e matá-los.

A água oxigenada pode encontrar, dentro do núcleo celular, a molécula de FERRO presente nos CROMOSSOMOS  formando mais radicais livres.

Estes radicais podem atacar o MATERIAL GENÉTICO humano, modificando os sítios das bases nitrogenadas do DNA, fazendo com que a produção de proteínas seja modificada ou interrompida em certos pontos dos cromossomos.

Sem os dados perdidos por esse ataque ao material genético, a célula inicia uma multiplicação SEM FREIOS, característica do CÃNCER.

Algumas enzimas que sofrem modificações graças ao ataque dos radicais (ou na produção das mesmas ou nos seus sítios ativos) podem ficar inutilizadas ou atacar substâncias ERRADAS, provocando entre outras doenças, a doença AUTO-IMUNE.

A cegueira pode, também, ser causada por radicais livres.

Uma doença chamada AMD (da sigla em inglês de degeneração da mácula associada à idade) afeta a mácula (região que envolve a retina).

A MÁCULA é rica em gorduras poliinsaturadas, que, como já vimos, é oxidada por radicais livres.

Assim forma-se uma barreira que envolve a retina, provocando a cegueira.

Nos derrames cerebrais, os radicais livres podem piorar a situação da vítima.

Quando há rompimento dos vasos sangüíneos cerebrais, as células atingidas pelo sangramento são mais suscetíveis à ação dos radicais livres (já que a hemoglobina liberada contém FERRO), que causando a morte celular, fazem com que a vítima não retenha um maior controle dos movimentos.

Os diabéticos mostram elevados níveis de radicais livres, que atuam nas degenerações e dificuldades de microcirculação periférica e oftálmica.

Podemos observar a ação de radicais livres a olho nu.

Quando usamos água oxigenada nos cabelos, a água oxigenada encontra o Ferro e juntos formam o radical hidroxila.

O radical ataca e destrói os pigmentos do cabelo.

Quem nos protege deles - Como se prevenir dos radicais livres

Para vencer o desafio dos radicais livres, os seres aeróbios desenvolveram uma bateria de mecanismos de proteção conhecidos como defesas antioxidantes.

Como vimos anteriormente, o radical superóxido deverá encontrar uma enzima para transformá-lo em peróxido de hidrogênio.

Esta enzima que forma a água oxigenada é a superóxido dismutase, proteína formada pelo organismo.

O organismo também produz a catalase e a peroxidase que transformam o peróxido de hidrogênio em água.

Com essas substâncias o organismo seria capaz de vencer os radicais livres, porém, com o aumento da expectativa de vida do ser humano, o organismo perde a capacidade de defesa, já que graças a fatores exógenos (externos) que seguem o progresso humano, o poder dos radicais livres aumentou significativamente.

Como fatores que dão maior poder aos radicais livres, podemos citar o tabagismo, a poluição do ar, remédios (que tenham alguns oxidantes), radiações ionizantes e solares, maior consumo de gorduras, choques térmicos. Assim o organismo não tem como se livrar dos radicais livres, porém podemos nos prevenir deles. O melhor método de prevenção é através de alimentação rica em antioxidantes. Certos minerais como o Zinco, Cobre e Selênio agem como antioxidantes, pois saciam a voracidade dos radicais.

A vitamina E, lipossolúvel, age diretamente nas membranas da célula, inibindo a reação em cadeia da oxidação das gorduras solúveis.

O betacaroteno, um percursor da vitamina A, também é lipossolúvel e atua como inibidor de alguns tipos de radicais livres.

A vitamina C é uma doadora de elétrons para os radicais livres.

Desta forma, uma vez estabilizados, essas moléculas deixam de ser um atentado ao organismo.

As três vitaminas ( E, C e Beta-caroteno) devem atuar em conjunto, pois possuem atividades que se complementam.

Apesar desse enorme poder das vitaminas, devemos ter certa cautela, já que alguns estudos mostram que vitaminas como a E e o beta-caroteno favorecem o câncer do pulmão em fumantes.

Os bioflavonóides, como a ginkgobilina e a rutina, são fitoquímicos (substâncias químicas vegetais) e atuam no equilíbrio e controle de Ferro no organismo, impedindo a formação de radicais hidroxilas. O homem já consegue produzir algumas enzimas importantes contra os radicais livres. Um exemplo é a glutationa, uma enzima com as mesmas propriedades da superóxido dismutase que está sendo testada também no combate à AIDS.

Outro processo que vem sendo estudado para o combate aos radicais livres é a Geneterapia.

Como sabemos, a superóxido dismutase é produzida no organismo, porém com a gene terapia, podemos inserir um gene que aumentaria a produção desta enzima, fazendo com que o número de radicais diminuíssem no organismo.

O Radical Vaga-lume livre - A ação dos radicais nos vaga-lumes

O brilho dos vaga-lumes pode ter sido uma adaptação evolutiva contra a intoxicação por radicais livres. Essa hipótese está sendo testada pela equipe do bioquímico Etelvino Bechara, do Instituto de Química da USP. Nos vaga-lumes, a luz é produzida em células especiais - chamadas fotocitos - em uma reação química que consome oxigênio. Testando a hipótese de que a emissão de luz, a bioluminescência, tenha surgido ao longo do processo evolutivo para minimizar os efeitos tóxicos do oxigênio, os radicais livres, Bachara faz uma série de testes.

No vaga-lume, a luz é produzida em uma reação química do oxigênio com uma substância chamada luciferina e a reação é controlada por uma enzima - a luciferase. A luciferase catalisa uma reação que usa oxigênio, ela esgota o oxigênio que existe dentro da célula.

Esgotando esse oxigênio, supõe-se que o sistema luciferina-luciferase reduza a formação dos radicais livres no vaga-lume, atuando como antioxidante.

Em um experimento, vaga-lumes foram expostos a uma atmosfera com 100% de oxigênio e mediu-se a luz emitida. Verificou-se que eles produzem mais luciferase, sugerindo fortemente que a enzima esteja envolvida na desintoxicação contra o oxigênio.

Outro experimento está testando se cai a produção da luciferase com pouco oxigênio.

Fonte: www.geocities.com

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Radicais Livres – Parte II

RADICAIS LIVRES

Parte II

Antioxidantes

               Antioxidante é uma substância que previne a oxidação de outros elementos químicos. Em sistemas biológicos, o processo normal de oxidação produz os altamente reativos radicais livres, os quais podem reagir facilmente com outras moléculas e danificá-las. Em alguns casos, o corpo usa isso para combater infecções, embora danos possam acontecer nas próprias células do corpo. A presença de antioxidantes, muitos dos quais obtidos pela dieta, pode paralisar a ação dos radicais antes que esses danifiquem moléculas importantes do corpo.
Moriel Sophia
Cromoterapeuta – Sinaten 0880
               A razão de serem antioxidantes vem da carga positiva que possuem, com capacidade de anular a oxidação, que se combina com os radicais livres de carga negativa, tornando-os inofensivos. Com essas substâncias o organismo seria capaz de vencê-los, porém, com o aumento da expectativa de vida do ser humano, perde-se a defesa, diante dos fatores exógenos (externos) que seguem o progresso humano. O melhor método de prevenção é através de alimentação rica em antioxidantes, tendo entre eles os seguintes:
nas vitaminas lipossolúveis: destaca-se, que as três vitaminas devem atuar em conjunto, pois possuem atividades complementares. Mesmo com todo esse poder há que se ter certa cautela, já que alguns estudos mostram que vitaminas E e betacaroteno favorecem o câncer do pulmão em fumantes.
retinol (vitamina A ou betacaroteno): tem mostrado a capacidade de proteger frutas e vegetais verde-escuros, amarelos e laranjas dos danos da radiação solar. Parece que também pode desempenhar papel similar no corpo humano. É uma espécie de vitamina A desmontada e que o corpo só monta quando tem necessidade. Senão, elimina suas sobras, o que não faz com a vitamina A por ser altamente tóxica. Por isso, cuidado para não adquirir suplementos de vitamina A, mas sim de betacaroteno, que atua como inibidor de alguns tipos de radicais. 

Boas fontes de são: abóbora, brócolis, cenoura, couve, batata-doce, damasco seco, fígado, melão, pêssego e tomate.

ácido ascórbico (vitamina C): é um componente solúvel em água que tem papel antioxidante, entre outros, nos sistemas vivos que pode neutralizar diretamente as ERMO, porém, pode funcionar como pró-oxidante quando em dose elevada ou quando exposta a metal, levando à lipoperoxidação que envolve a formação de hidroperóxidos a partir de lipídeos. É equivalente à rancificação da gordura. É encontrado em grande quantidade nas frutas cítricas e vegetais verde-escuros (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, repolho, tomate e etc.). É uma doadora de elétrons para os radicais livres.
Obs.: a lipoperoxidação é um dos processos celulares envolvendo danos oxidativos, descrita como uma reação em cadeia entre o oxigênio molecular ou radicular e os ácidos graxos poli-insaturados (muitas ligações) dos fosfolipídios membranares: é uma reação de auto-oxidação que deteriora os lipídios poli-insaturados. Já, os hidroperóxidos são os produtos estáveis formados durante a peroxidação de lipídios insaturados, como ácidos graxos e colesterol. Com a ajuda de metais catalíticos, a decomposição dos hidroperóxidos resulta na formação dos radicais alcoxil e peroxil que podem iniciar uma reação em cadeia, propagando a peroxidação lipídica.
tocoferol (vitamina E): age diretamente nas membranas da célula, inibindo a reação em cadeia da oxidação das gorduras solúveis e é solúvel em água, protegendo os lipídeos. Encontrada principalmente no germe de trigo (fonte mais importante), óleos (de soja, arroz, algodão, milho, peixe e girassol), amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, sementes, grãos integrais, vegetais folhosos e legumes. É um importante antioxidante lipofílico (de grande afinidade com gorduras), mas esta função poderá estar limitada em situações de sobrecarga de ferro. O betacaroteno interage com as ERMOs especialmente quando ocorrem baixas tensões de O2, enquanto que a vitamina E se mostra mais eficiente quando há altas tensões de O2 no meio. 

Vitaminas

               Embora os antioxidantes ajam reduzindo a concentração de radicais livres, a mera ingestão de vitaminas não evita completamente a ocorrência de doenças causadas por eles, embora sua ausência possa favorecer, em alguns casos, a ocorrência delas, pois seu papel é: modulador, moderador e não bloqueador.
               Alguns antioxidantes são produzidos por nosso próprio corpo e outros são ingeridos, como as: vitaminas C, E e o betacaroteno.
               Pesquisadores da nutrition center, na Tufts University, em Boston, testaram quais alimentos tem maior poder antioxidante e apresentaram a lista abaixo, contendo a relação de vegetais e frutas.
PODER ANTIOXIDANTE
POS.
VEGETAIS
FRUTAS
1
Repolho Morango
2
Beterraba Ameixa
3
Pimenta Vermelha Laranja
4
Brócolis Uva
5
Espinafre Maçã
6
Batata Tomate
7
Milho Banana
8
Pêra
9
Melão
               O problema é que os testes foram feitos com os alimentos comprimidos em tubos. Eles ainda não descobriram como testar o poder antioxidante no corpo humano.

Dosagem

               A maior parte dos médicos e nutricionistas segue as recomendações de quantidades diárias de vitaminas do departamento de agricultura do governo americano (USDA).
               Entretanto, superdoses de algumas delas têm o aval de pesquisadores de renome como o cientista americano Linus Pauling, já citado, que se autoprescreveu 10 gramas diárias de vitamina C, equivalentes a duzentos copos de suco de laranja. Já o Dr. Kenneth Cooper recomenda um coquetel antioxidante diário a base de vitaminas para combater a ação danosa dos radicais livres.
               Na verdade, é nebulosa a área entre o necessário à saúde e os excessos nocivos. Os adversários das megadoses argumentam que o corpo humano não precisa mais do que poucos miligramas de vitamina C por dia, sendo o excesso eliminado pela urina. O médico americano Stephen Lawson, diretor do Instituto Linus Pauling de Pesquisas, rebate dizendo que a vitamina C leva seis horas até ser eliminada, de modo que durante esse período ela fica ativa, circulando pelo sangue. Sendo assim a melhor estratégia ao se tomar suplemento de vitamina C é fracionar a ingestão em doses menores ao longo do dia.
              
O Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, revelou que o hábito de se comer os vegetais ricos em vitamina C diminui 13% o risco de enfartes. Se esse bom hábito for  somado a comprimidos da mesma vitamina, a incidência despenca 37%. Não se sabe a dose extra, exata para se obter esse efeito preventivo. Mas a dúvida não apaga o fato: 37% menos chance de se morrer do coração.
               Com relação à vitamina E, Liz Applegate, nutricionista consultora da Runner’s World, lembra que vários estudos já demonstraram que a ingestão diária de 400 UI protege os atletas dos danos oxidativos provocados pelo treinamento de longa distância. Como nutricionista ela adoraria afirmar que é possível obter 400 UI pela alimentação, mas reconhece que isto é muito difícil.
substâncias ativas:
bioflavonóides: encontradas em frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas.
licopeno: principalmente no tomate.
isoflavonas: na soja.
catequinas: em frutas da família do morango, uva e chá verde (green tea), têm grandes concentrações de antioxidantes.
minerais:

selênio: o melhor é o obtido através da dieta, uma vez que largas doses em suplementos alimentares podem ser tóxicas. Boas fontes incluem: alimentos marinhos (peixe), carne vermelha, grãos, ovo, fígado, frango, alho e castanha-do-pará.
zinco: outro mineral encontrado principalmente nas carnes, peixes (incluindo ostras e crustáceos), aves e leite. Cereais integrais, feijões e nozes são também boas fontes.

sais minerais.
aminoácidos. 

ERMO

                As camadas eletrônicas de um elemento químico são denominadas K, L, M e N, e seus subníveis, s, p, d e f.
               De maneira simples, o termo radical livre refere-se a átomo ou molécula altamente reativo, que contêm número ímpar de elétrons em sua última camada eletrônica. É este não-emparelhamento de elétrons da última camada que confere alta reatividade a esses átomos ou moléculas.
               
Na verdade, radical livre não é o termo ideal para designar os agentes reativos patogênicos, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados em sua última camada. Como em sua maioria são derivados do metabolismo do O2, no decorrer deste texto será utilizado o termo espécies reativas do metabolismo do oxigênio ERMO para referência a eles.
                Acompanhando a formação de um radical livre, o superóxido (O2-), que é derivado do oxigênio molecular (O2), pode se verificar que O2 é composto por dois elementos oxigênio (O), cujo número atômico é 8, sendo sua distribuição de elétrons a seguinte:
os radicais livres são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto é, ou oxidando-se ao cederem o elétron solitário ou reduzindo-se ao o  receberem, significando que, provocam ou resultam dessas reações de óxido-redução. São encontradas em todos os sistemas biológicos. Em condições fisiológicas do metabolismo celular aeróbio, o O2 sofre redução tetravalente (quatro reduções covalentes, ou seja, de equilíbrio), com aceitação de quatro elétrons, resultando na formação de água – H2O. Durante esse processo são formados intermediários reativos, como os radicais superóxido – O2-, hidroperoxila – HO2, hidroxila – OH e o peróxido de hidrogênio – H2O2. Normalmente, a redução completa do O2 ocorre na mitocôndria (local onde gera energia celular) e a reatividade das ERMO é neutralizada com a entrada dos quatro elétrons.

Doenças da ERMO

               Existem evidências de que as ERMOs possam estar envolvidas em mais de 50 doenças ou eventos nosológicos, ramo da medicina que estuda e classifica as doenças. Além das já citadas:

aterosclerose: sua origem é incerta, porém a teoria corrente é que o início da lesão seja no endotélio (camada celular que reveste interiormente os vasos sangüíneos) por mecanismo hemodinâmico, ou seja pelas leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos (velocidade, pressão e etc.). Nesta lesão há afluxo de macrófagos, que ao serem ativados liberam: radicais superóxido, peróxido de hidrogênio e enzimas hidrolíticas. Estes produtos, além de lesar células vizinhas, estimulam a proliferação de músculo liso subendotelial. A lesão pode ser exacerbada pela fumaça do cigarro que, por ser rica em ferro, catalisa a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Tal oxidação estimula a internalização de colesterol nos macrófagos, os quais se convertem em células espumosas, contribuindo para a formação da placa de ateroma, consistindo de um depósito lipídico (gordura) na superfície interna das paredes das artérias.

cabelos: quando é utilizada a água oxigenada nos cabelos, esta encontra o ferro e juntos formam o radical hidroxila, que ataca e destrói os pigmentos do cabelo.

câncer: a água oxigenada pode encontrar a molécula de ferro no núcleo celular formando mais radicais livres, que podem atacar o material genético humano, modificando os sítios das bases nitrogenadas do DNA, bem como, a produção de proteínas, que são modificadas ou interrompidas em certos pontos dos cromossomos. Sem os dados perdidos por esse ataque ao material genético a célula inicia uma multiplicação sem freios, característica da doença.

degeneração macular relacionada à idade (DMRI): ou, em inglês, Age Related Macular Degeneration – AMD afeta a mácula (região que envolve a retina), rica em gorduras poli-insaturadas (compostos orgânicos com ligações duplas ou triplas), que é oxidada por radicais livres, formando uma barreira que envolve a retina e provocando a cegueira.

derrames cerebrais: a situação da vítima pode piorar, pois quando do rompimento dos vasos sangüíneos cerebrais, as células atingidas pelo sangramento são mais suscetíveis à ação dos radicais livres já que a hemoglobina liberada contém ferro, que causando a morte celular, fazem com que a vítima não retenha um maior controle dos movimentos.

diabéticos: mostram elevados níveis de radicais livres, que atuam nas degenerações e dificuldades de microcirculação periférica e oftálmica.

doença auto-imune: algumas enzimas que sofrem modificações graças ao ataque dos radicais podem ficar inutilizadas ou atacar substâncias erradas, provocando entre outras a presença deste tipo de doença.


doença de Alzheimer: esta doença pode ter grande contribuição dos radicais livres ao causar a degeneração das células do cérebro (neurônios), gerando demência. Nos cérebros afetados por esta doença são formadas placas, sem a devida explicação como se degeneravam, com ocorrência da morte dos neurônios. 

Descobriram que o principal componente das placas, a proteína beta-amilóide é capaz de se fragmentar espontaneamente e liberar grãos de FERRO guardados microscópicamente, que ao se encontrarem com água oxigenada formam as hidroxilas, um dos tipos de radicais. Assim, as placas podem “corroer” (oxidar) e provocar a morte celular.


doenças pulmonares: enfisema, displasia broncopulmonar, pneumoconiose, toxicidade por bleomicina, paraquat, butilidroxitolueno, fibras minerais e fumo, asma e síndrome de angústia respiratória do adulto – SARA. Nesta última síndrome, a origem das ERMOs parece estar relacionada à ativação neutrofílica pelo complemento. Está bem documentado que, após a chegada dos neutrófilos no interstício pulmonar, a ativação destas células gera radical superóxido, que lesa diretamente a membrana das células intersticiais e do endotélio. Como conseqüência, ocorre lesão tissular progressiva, pois o neutrófilo ativado também libera enzimas proteolíticas que degradam a elastina (principal proteína constituinte das fibras elásticas do organismo, como os ligamentos e as paredes arteriais) do arcabouço pulmonar. A gravidade da SARA secundária à hiperoxia depende do grau e do tempo da exposição ao O2. Assim, mamíferos inalando 100% O2, com pressão parcial arterial de O2 em torno de 500mmHg, apresentam lesão pulmonar caracterizada por edema, atelectasia (falta de expansão dos alvéolos), depósitos de fibrina com formação de membrana hialina exsudação celular, enrijecimento arteriolar e hiperplasia e hipertrofia alveolares. Há fortes indícios de que a formação do edema pulmonar seja resultante da produção exagerada de peróxido de hidrogênio, radical hidroxil e superóxido pelo neutrófilo.


envelhecimento: também é um evento que pode estar relacionado com as ERMOs

A teoria dos radicais de oxigênio, desenvolvida por Harman (1956), propunha que o envelhecimento poderia ser secundário ao ESTRESSE OXIDATIVO, que levaria às reações de oxidação lipídica, protéica e com o DNA, que desencadeariam alterações lentas e progressivas dos tecidos e do código genético. 

A pergunta chave atual é se este estresse oxidativo tem um peso tão importante a ponto de explicar o fenômeno do envelhecimento. 

Não há até o momento evidências consistentes que respondam esta pergunta. 

Os estudos dos últimos anos demonstram um comportamento heterogêneo do sistema de defesa antioxidante em relação ao envelhecimento.

Ou seja, ao contrário do esperado, não se observa, necessariamente, deficiência do sistema conforme a espécie envelhece. 

Um estudo clínico comparou jovens de 30 anos e idosos de 69 anos em média, ambos sadios. 

Os resultados mostram que os idosos apresentam níveis menores de GSH e diminuição da atividade de GSH-Rd e GSH-Px eritrocitários em relação aos jovens. 

No mesmo estudo, foi analisado outro grupo de idosos portadores de diabetes melito tipo II tratados com sulfoniluréia, medicamento oral composto por grupos -SH em sua estrutura. 

Este grupo apresentou maior nível GSH e maior atividade de GSH-Rd e GSH-Px, em relação ao grupo de idosos sadios. 

Estas observações sugerem que a doença ou o tratamento podem estimular o sistema antioxidante eritrocitário em idosos. 

Outro estudo que relacionou envelhecimento com o sistema de defesa em eritrócitos mostrou que não há consumo de vitamina A e E com o aumento da idade de indivíduos saudáveis. 

Entretanto, pode haver diminuição do nível muscular de vitamina E após exercício físico em idosos. 

Outras doenças freqüentes na velhice e já consagradas como conseqüentes ao estresse oxidativo são: a doença de Parkinson, o acidente vascular cerebral, a doença de Alzheimer, a esclerose múltipla e catarata.

hipoxia: trata-se da diminuição das taxas de oxigênio no sangue arterial ou nos tecidos, traduzindo na morre celular. Na hipoxia temporária, as organelas celulares continuam trabalhando e depositando seus resíduos no citoplasma, porém, na volta do oxigênio à célula, tais resíduos reagem formando radicais livres em excesso, de forma a acelerar a morte celular.

membranas celulares: são constituídas principalmente de lipoproteínas e recebem sucessivos ataques de radicais livres

Após estes, enrijecem-se fazendo surgir “trincas” nas mesmas. Desse modo, a célula perde o controle da entrada de substâncias tóxicas e da saída de substâncias que necessita e acaba morrendo. 

Este processo pode explicar o ENVELHECIMENTO, afinal, quanto mais idade uma pessoa tem, mais radicais são encontrados em seu organismo. 

SUGESTÃO CROMOTERÁPICA

Radicais Livres

               O oxigênio é o elemento químico mais abundante na crosta terrestre e indispensável à vida de animais e vegetais, principalmente à humana. 

Nele existem moléculas que provocam a oxidação (degeneração) celular, ocorrente através da ação dos radicais livres, onde as células presentes nos agregados moleculares se “enferrujam”, tornando-os agentes do mal, quando em excesso, ao serem formados durante nossa respiração. 

Podem derivar de fatores internos (endógenos) e fatores internos (exógenos). 

Como elemento químico, é estável porque seus elétrons gravitam na mesma direção, impedindo que sua molécula (O2) aja como radical livre. Esta condição lhe confere características de potente oxidante, ou seja, receptor de elétrons de outras moléculas.
               Com relação à molécula de oxigênioO2, se ocorrer a citada entrada de energia, os elétrons não emparelhados também irão tomar direções opostas e formarão, então, uma molécula extremamente reativa chamada de espécies reativas do metabolismo do oxigênio – ERMO, principais espécies químicas patogênicas.
              
Com relação aos radicais livres, representam um processo fisiológico respondendo pelo transporte de elétrons na cadeia respiratória. A atividade celular requer energia, que é obtida de certos alimentos, como a “queima” de açúcares em presença de oxigênio, chamada de “respiração celular aeróbica”. Este processo é realizado pela maioria dos seres vivos e fornece à célula a energia necessária às suas atividades.

               São assim denominadas quaisquer espécies químicas que apresentam pelo menos um elétron não-compartilhado na camada de valência, por serem moléculas instáveis, pelo fato de seus átomos possuírem um número ímpar de elétrons em sua órbita externa gravitando em sentido oposto aos outros elétrons e altamente reativos com um grande número de compostos que estejam próximos. 

Produzem reações biológicas lesivas dentro seus milésimos de segundo, mas eventualmente tornam-se estáveis, vindo a exercer um essencial equilíbrio entre agentes óxidos-redutores (oxidando-se ao cederem elétron / reduzindo-se ao receberem elétron) e o sistema de defesa antioxidante, de forma a transformá-los em água ou controlá-los adequadamente.
               Acontece pelo fato de nosso corpo possuir enzimas protetoras que reparam 99% do dano por oxidação, mesmo naquelas mais expostas aos ataques diários, pela oxidação de outros elementos químicos. A razão de serem antioxidantes vem da carga positiva que possuem, com capacidade de anular a oxidação, que se combina com os radicais livres de carga negativa, tornando-os inofensivos. Com essas substâncias o organismo seria capaz de vencê-los, porém, com o aumento da expectativa de vida do ser humano, perde-se a defesa, diante dos fatores exógenos (externos) que seguem o progresso humano. O melhor método de prevenção é através de alimentação rica em antioxidantes.
SUGESTÃO CROMOTERÁPICA
COR LOCAL / TRATAMENTO
LARANJA  Corpo / Local (cria os radicais livres ao queimar os açúcares no processo de “respiração celular aeróbica” oxidativa, com a grande vantagem de não carregar Fe+++, que possibilitaria o surgimento da hidroxila). 
VERDE  Corpo (representa o “sistema de defesa antioxidante”, de forma a controlá-los adequadamente, proporcionando equilíbrio entre os agentes ”óxidos-redutores” que se oxidam ao cederem elétron e se reduzem ao receberem elétron).
AZUL  Corpo (é um antioxidante estrutural da membrana, com capacidade de fabricar células e controlar o tecido adiposo, inibindo a reação em cadeia da oxidação das gorduras solúveis e protegendo os lipídeos. Portanto, importante antioxidante lipofílico (de grande afinidade com gorduras), limitada em situações de sobrecarga de ferro).
VIOLETA  Corpo (como intenso purificador, purifica o “sistema de defesa antioxidante” eliminando os radicais livres).

 Observações

CORES QUENTES: correspondem aos radicais livres presentes no nosso organismo, com capacidade de oxidar e eliminar espécies reativas do metabolismo do oxigênio – ERMO

Deve-se ter em mente que em doses equilibradas, eliminam o colesterol ruim (LDL) de forma a eliminar a aterosclerose, bem como, a presença de gorduras localizadas. 

Este processo é realizado pela maioria dos seres vivos e fornece à célula a energia necessária às suas atividades.

COR VERDE: proporciona equilíbrio entre os agentes ”óxidos-redutores” que se oxidam ao cederem elétron e se reduzem ao receberem elétron.

CORES FRIAS: aumentam os mecanismos de proteção conhecidos como defesas antioxidantes.

LEMBRETES

As informações contidas neste artigo são da inteira responsabilidade de: Moriel Sophia – Cromoterapeuta – Sinaten 0880. 

Esta terapia auxilia o tratamento, mas não dispensa o “médico”. 

É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Curcuma - Benefícios para a Saúde

 A cúrcuma (Curcuma longa), especiaria de cor amarela brilhante do arco-íris, é um medicamento potente que tem sido muito utilizado na Índia e nos sistemas de medicina chinesa como um agente anti-inflamatório para tratar uma variedade de condições, incluindo flatulência, icterícia, dificuldades menstruais, urina com sangue, hemorragia, dor de dente, contusões, dores no peito e cólicas.

Um poderoso, contudo seguro anti-inflamatório

A fração de óleo volátil da cúrcuma demonstrou atividade anti-inflamatória significativa numa variedade de modelos experimentais. Ainda mais potente do que o seu óleo essencial é o pigmento amarelo ou laranja de açafrão, chamado de curcumina. Pensa-se que a curcumina seja o principal agente farmacológico do açafrão.

Em numerosos estudos, os efeitos inflamatórios anti-curcumina mostraram ser comparáveis às drogas potentes como a hidrocortisona e fenilbutazona, bem como os inflamatórios, tais como agentes anti Motrin. Ao contrário das drogas, que são associadas a efeitos tóxicos significativos (formação de úlcera, diminuiu contagem de células brancas do sangue, sangramento intestinal), a curcumina não produz toxicidade.
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Um tratamento eficaz para a doença inflamatória intestinal

Pesquisas recentes sugerem que e curcumina pode fornecer a baixo custo, boa tolerância e eficaz tratamento para a doença inflamatória intestinal (DII), como o Crohn e a colite ulcerosa.
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Ajuda em casos de fibrose cística

A curcumina, um dos principais constituintes da cúrcuma que dá o tempero de cor amarela, pode corrigir a expressão mais comum do defeito genético que é responsável pela fibrose cística.

A fibrose cística, uma doença fatal que ataca os pulmões através de um muco espesso, causando infecções que provocam risco de vida, atinge cerca de 30 mil crianças americanas e adultos jovens, que raramente sobrevivem além dos 30 anos de idade. O muco também danifica o pâncreas, interferindo com a habilidade do corpo para digerir e absorver nutrientes.
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Prevenção do Cancro

A acção antioxidante da curcumina habilita-o para proteger as células do cólon de radicais livres que podem danificar o DNA celular, um benefício significativo, em especial no cólon. Devido à sua replicação, frequentes mutações no DNA das células do cólon podem resultar na formação de células cancerosas muito mais rapidamente.

A curcumina também ajuda o organismo a destruir células cancerosas mutantes, impedindo que estas se espalhem através do corpo e causem mais danos. A principal forma de a curcumina fazer isso é através do reforço da função hepática. Além disso, outros mecanismos sugeridos que possam proteger contra o desenvolvimento do cancer, incluem a inibição da síntese de uma proteína que se pensa ser instrumental na formação do tumor e impedindo o desenvolvimento de suprimento sanguíneo adicional necessário para o crescimento da célula cancerosa.
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Inibe o crescimento de células cancerosas e metástases

Estudos epidemiológicos têm ligado o uso frequente de açafrão para baixar as taxas de câncer de mama, próstata, pulmão e cólon; experiências de laboratório demonstraram que a curcumina pode impedir a formação de tumores, e pesquisas realizadas sugerem que mesmo quando o câncer de mama já está presente , a curcumina pode ajudar a diminuir a propagação das células cancerosas da mama para o pulmão devido aos camundongos.
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Cúrcuma ajuda a combater o Câncer de Próstata

O câncer de próstata, a segunda principal causa de morte por câncer em homens americanos, com 500.000 novos casos a surgirem a cada ano, é uma ocorrência rara entre os homens na Índia, cujo baixo risco é atribuído a uma dieta rica em vegetais da família Brassica e o tempero de caril e de açafrão.
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Reduzir o risco de leucemia infantil

Uma pesquisa apresentada numa conferência recente sobre a leucemia infantil, realizada em Londres, prova que comer alimentos condimentados com açafrão pode reduzir o risco de desenvolver leucemia infantil. A incidência deste câncer tem aumentado dramaticamente durante o século XX, principalmente em crianças menores de cinco anos, entre as quais o risco aumentou cerca de 50% desde 1950.

Factores ambientais recentes e o estilo de vida têm uma responsabilidade acrescida neste aumento.
A leucemia infantil é muito mais baixa na Ásia do que nos países ocidentais, o que pode ser explicado devido às diferenças nos tipos de dieta, uma dos quais, o uso frequente de curcumina.
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Proteção Cardiovascular

A curcumina pode ser capaz de evitar a oxidação do colesterol no organismo. Visto que o colesterol oxidado é o que danifica os vasos de sangue e se acumula nas placas levando à ocorrência de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais, esta evita a oxidação do colesterol novo, ajudando a reduzir a progressão da aterosclerose e as doença de coração dos diabeticos.

Além disso, a cúrcuma é uma boa fonte de vitamina B6, necessária para impedir que os níveis de homocisteína fiquem muito altos. Homocisteína, um produto intermediário de um importante processo celular chamado metilação, é directamente prejudicial para as paredes dos vasos sanguíneos.

Possuir altos níveis de homocisteína é considerado um factor de risco nos danos dos vasos sanguíneos, placa aterosclerótica, doença cardíaca, enquanto uma alta ingestão de vitamina B6 está associada a um risco reduzido de doenças cardíacas.
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A curcuma pode ajudar a prevenir Alzheimer

Pesquisas realizadas fornecem estudos sobre os mecanismos por trás dos efeitos protectores da curcumina contra a doença de Alzheimer .
Focados na doença de Alzheimer, verifica-se que quando um fragmento de proteína chamada amilóide, se acumula nas células do cérebro, produz um stress oxidativo e uma inflamação e formação de placas entre as células nervosas (neurônios) no cérebro que interrompe o funcionamento do mesmo.
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Cúrcuma ajuda os pacientes de Alzheimer

O ingrediente mais activo na raíz da curcuma aumenta a actividade do sistema imunológico em pacientes com Alzheimer, ajudando-os a limpar as placas de beta amilóide, características da doença.

Em indivíduos saudáveis, as células imunes chamadas macrófagos, trazem e destroem células anormais e patógenos, de forma eficiente, com o beta amilóide.

Mas a actividade dos macrófagos é suprimida em pacientes de Alzheimer.
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Importante:
Este artigo e a informação presente não tem como objectivo servir de aconselhamento médico e não deverá nem poderá ser seguido como substituto de consulta médica.
O i-legumes.com apenas lista os nutrientes e os eventuais benefícios para a saúde de uma alimentação baseada em legumes. O site não pretende aconselhar sobre como curar sintomas, doenças ou condições e toda a informação aqui lista nunca deve ser seguida para alteração da sua alimentação ou hábitos de saúde. Consulte sempre o seu médico para aconselhamento sobre a sua alimentação e saúde.
 
 

sábado, 18 de dezembro de 2010

O ESTRESSE oxidativo é causado quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua correspondente neutralização pelos antioxidantes

O título supra foi extraído do texto da seguinte matéria: 

 SUCOS - PROTETORES CONTRA O ALZHEIMER?

De acordo com a matéria “Alquimia no Corpo”, publicada na Revista Estilo Natural, os sucos de frutas e de verduras podem evitar os problemas da doença de Alzheimer, baseado em um estudo publicado na revista “The American Journal of Medicine”.

A doença de Alzheimer é uma doença neurológica, progressiva e incurável, que afeta principalmente os maiores de 65 anos. Seus primeiros sintomas de perda de memória degeneram em demência e podem levar à morte.

Após considerar fatores como tabagismo, educação, atividade física e consumo de calorias, os cientistas descobriram que a ingestão de sucos de vegetais três ou mais vezes por semana resultava em 76% a menos de possibilidades de desenvolver a doença.

Originalmente, os cientistas acreditavam que o alto consumo de ANTIOXIDANTES (vitaminas C, E e betacaroteno) poderia ter um efeito neutralizador do Alzheimer.

No entanto, as últimas investigações clínicas apontam os POLIFENÓIS, uma outra classe de antioxidantes presentes nos chás, vinhos, plantas, ervas, verduras e frutas, como os principais agentes benéficos.

Os compostos fenólicos vêm recebendo crescente interesse dos consumidores e fabricantes, pois inúmeros estudos epidemiológicos têm sugerido associações entre o consumo de alimentos e bebidas ricos em POLIFENÓIS e a prevenção de certas doenças crônicas como câncer e doenças cardiovasculares.

Além disso, a investigação sobre os efeitos neuroprotetores da dieta rica em POLIFENÓIS desenvolveu-se consideravelmente nos últimos 10 anos.

Os estudos demonstraram que esses compostos são capazes de proteger as células NEURONAIS.

No entanto, ainda não está esclarecido se estes compostos atingem o CÉREBRO em concentrações suficientes e numa forma biologicamente ativas para exercer estes efeitos benéficos.

Por outro lado, tornou-se claro que os mecanismos de ação desses POLIFENÓIS excedem sua atividade ANTIOXIDANTES e de atenuação do estresse OXIDATIVO.

O ESTRESSE oxidativo é causado quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua correspondente neutralização pelos antioxidantes.

O excesso de radicais livres tem recebido muita atenção quanto ao envolvimento em diversas doenças, incluindo as neurológicas.

Uma vez que os polifenóis são compostos altamente antioxidantes, o consumo de frutas e verduras pode atenuar o estresse oxidativo, prevenindo o aparecimento de diversas patologias, dentre elas, as doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer.

No entanto, embora os resultados sejam promissores, é importante que o público em geral não se precipite nem pense que o suco de vegetais é suficiente para evitar a doença.

Porém, sendo o Brasil um país tropical muito rico em frutas e com progressivo aumento na expectativa de vida, é muito importante incentivar o consumo de frutas e vegetais pois, além de ser mais saudável do que consumir produtos industrializados, a ingestão de frutas e verduras pode contribuir em longo prazo, no adiamento e início de determinadas doenças que envolvam, possivelmente, a participação dos radicais livres em alguma etapa de seu desencadeamento.

**Texto elaborado pela Dra. Juliana Geraix, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.


2 Respostas para SUCOS - PROTETORES CONTRA O ALZHEIMER? »»

Comentário

1.
Silvia
Comentário de Silvia | 03/07/2009 em 19:04:43

Olá Dra. Juliana,
Minha mãe com 84 anos com diagnóstico de Alzheimer início. Além da alimentação quais nutrientes são importantes neste início de tratamento. Ela só come alimentos processados no liquidificador. Pode ser em forma de suplementos? quais são fundamentais? Grata,
Silvia…
2.
VP
Comentário de VP | 06/07/2009 em 10:08:29

Olá Silvia, como vai?

Como abordamos anteriormente no blog, diversos nutrientes e alimentos são importantes na otimização da memória e prevenção do Alzheimer, tais como as vitaminas antioxidantes,
vitaminas B6, B9 e B12, colina, ferro, zinco e ácidos graxos ômega-3, entre outros.

Diversos alimentos são fontes desses nutrientes e podem ser incorporados a alimentação habitual da sua mãe, mesmo sendo essa alimentação processada. Uma suplementação pode ser também utilizada para complementar essa alimentação.

Entretanto, não podemos realizar uma orientação nutricional para sua mãe sem conhecer a história da doença, outros sinais e sintomas que sua mãe possa apresentar, hábitos de vida e hábitos alimentares, etc.

Apenas com uma orientação individualizada, poderemos obter resultados ótimos com sua mãe. Caso você tenha interesse, podemos indicar um profissional capacitado que atue mais próximo de sua região.

Qualquer dúvida nos escreva novamente.

Um abraço,

Dra. Valéria Paschoal

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Veja como controlar e prevenir Mal de Alzheimer

Alzheimer é a perda da memória geralmente associada a quadros de demência
Quando os esquecimentos tornam-se recorrentes e passam a afetar as tarefas do dia a dia, é melhor ficar atento. Esses lapsos podem ser mais do que mera distração, mas um aviso de que o funcionamento do cérebro não anda muito bem.
Comum em pessoas de idade avançada, a perda progressiva da memória geralmente é associada a quadros de demência, como o Mal de Alzheimer. No entanto, essa debilidade pode ser minimizada, retardada e até prevenida com os devidos cuidados e estímulos. “Quando o assunto é Alzheimer, não se fala em cura, mas em prevenção e mudança de hábitos, já que a doença envolve fatores genéticos, ambientais e comportamentais”, comenta Manuel Barreto, médico ortomolecular em São José dos Campos.
De acordo com o especialista, a Medicina Ortomolecular visa auxiliar o paciente por meio de um processo chamado de antioxidação. “Estudos científicos recentes mostram uma provável ligação entre o Alzheimer e a oxidação do organismo, provocado pelos radicais livres (moléculas produzidas pelo corpo que, em grandes quantidades, interferem negativamente no funcionamento do organismo). Isso porque o sistema nervoso cria condições favoráveis à proliferação destas moléculas devido ao alto consumo de oxigênio, ácidos graxos oxidáveis e ferro”, explica Dr. Manuel Barreto.
Contudo, a eficácia do tratamento está ligada ao primeiro e mais importante passo: o diagnóstico precoce. “Quanto antes o paciente for diagnosticado, melhores serão as chances de controlar os sintomas do Alzheimer”, reforça o ortomolecular. De acordo com ele, o tratamento é indicado até mesmo nos quadros mais avançados da doença, quando o intuito é o de retardar a velocidade da progressão da enfermidade.
Para reduzir as chances de ser acometido pelo mal, o Dr. Manuel Barreto recomenda alguns cuidados com a saúde do corpo e da mente, independente de idade:
Mantenha-se ativo física e intelectualmente;
Adote uma alimentação saudável, rica em cereais integrais, peixes, frutas e verduras;
Consulte um médico de confiança sobre a prescrição de suplementação vitamínica à base de antioxidantes;
Controle o nível de stress no dia a dia;

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Economia de 30% das cidades é dependente da administração pública

Abril - ‎há 2 horas‎
Três em cada dez municípios brasileiros tinham em 2008 mais de um terço de sua economia dependente da administração pública. Essa proporção representa 1.832 cidades entre o total de 5.564 do território nacional naquele ano. A maior parte delas estava ...
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